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No cenário dinâmico da sociedade, os padrões de consumo desempenham um papel central na forma como os indivíduos interagem com o mercado e moldam suas identidades. Desde sempre, o ato de consumir não se limita apenas à satisfação de necessidades básicas, mas também reflete valores, comportamentos e aspirações de grupos específicos. Neste contexto, explorar os padrões de consumo torna-se essencial para compreender não apenas os mecanismos econômicos que regem nossa sociedade, mas também as complexas dinâmicas culturais e sociais que permeiam nossas escolhas diárias.

Sobre o padrão de consumo, um estudo[1] recente realizado por uma das maiores empresas de logística do país aponta para uma tendência em ascensão: os consumidores estão buscando por produtos com impacto positivo, isto é, “Produtos cujo consumo promove a redução de impactos ambientais e/ou a geração de benefícios socioambientais”.

Essa postura ética e responsável de consumo tem refletido não só em novas decisões de compra pela população como também no padrão de compras públicas, ou seja, na aquisição de serviços e produtos pelo setor governamental.

Nesse sentido, critérios de sustentabilidade estão sendo adotados pelos governos com o intuito de promover o desenvolvimento econômico, social e ambientalmente responsável. Não é sem motivo que a Lei n.º 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações) – incluiu como um de seus objetivos “o desenvolvimento sustentável do país”, incorporando parâmetros de sustentabilidade ambiental na definição e seleção das compras públicas.

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No processo de mudança de critérios de compra e, consequente de consumo, tendo por pressupostos os direitos básicos da população, a saúde ganha destaque como uma preocupação central. Essa ênfase na saúde não apenas promove o bem-estar físico e mental das pessoas, mas também reforça a importância de garantir acesso equitativo a alimentos nutritivos, produtos seguros e um ambiente saudável para todos.

O Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado inicialmente em 2006, apresentou as primeiras balizas alimentares oficiais para a nossa população.

Considerando os múltiplos determinantes das práticas alimentares e a complexidade e os desafios que envolvem a conformação dos sistemas alimentares atuais, o Guia Alimentar reforça o compromisso público de contribuir para o desenvolvimento de estratégias para a promoção e a realização do direito humano à alimentação adequada.

Nesse contexto, políticas públicas que visam promover a segurança alimentar e nutricional são fundamentais para assegurar que todos tenham acesso a alimentos de qualidade. Isso inclui não apenas garantir a disponibilidade física de alimentos, mas também a acessibilidade econômica, a adequação nutricional e a aceitabilidade cultural dos alimentos disponíveis.

A nível de programa governamental com impacto direto na vida de milhões de pessoas, cita-se como exemplo de espaço que tem se atentado a tais mudanças os critérios e escolhas de compras, a merenda escolar.

A escolha dos alimentos fornecidos nas escolas não é apenas uma questão nutricional, mas também uma oportunidade crucial para promover hábitos alimentares saudáveis, conscientização ambiental e sustentabilidade desde a infância.

Exemplo disso é o disposto na Resolução n.º 06, de 08 de maio de 2020, do Ministério da Educação que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, prevendo que a aquisição de gêneros alimentícios deverá obedecer ao cardápio planejado pelo nutricionista e deverá ser realizada, sempre que possível, priorizando os alimentos orgânicos e/ou agroecológicos.

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Conforme visto, temos uma crescente demanda por produtos com impacto positivo, sejam eles do ramo alimentício ou não, sejam eles para a venda no setor privado, ou para compras públicas.

Em meio ao vazio econômico, surge a oportunidade de ouro para a venda de produtos com impacto positivo, impulsionando não apenas o crescimento sustentável das empresas, mas também promovendo mudanças significativas em direção a um futuro mais saudável e sustentável para todos.

Esta é uma das missões do Programa VRS, analisar, entender e sanar essas e outras questões socioeconômicas, agregar com soluções viáveis caminhando ao lado da sustentabilidade, com a floresta em pé, respeitando os povos e conhecimentos tradicionais.

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Referências:

[1] Mercado Livre:

https://meli-sustentabilidad-bucket.s3.amazonaws.com/Tendencias_Impacto_Positivo_MELI_BR_2022_479542992f.pdf 

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